Quem são as maiores distribuidoras de dividendos da bolsa?
O KB Investimentos listou as dez principais pagadoras de proventos em 2018.
Como sócio da empresa, todo acionista tem direito a uma participação nos resultados da companhia.
De acordo com o artigo 202 da Lei 6404 de 1976, o dividendo mínimo obrigatório padrão é de 25% do lucro líquido da companhia. Contudo, muitas empresas optam por distribuir um percentual muito maior. É o caso de empresas do setor elétrico – o segmento campeão do nosso ranking com três ações: Transmissões Paulista, Engie e Taesa.
Nem sempre um alto valor de dividendo é sinal de futuro promissor para a ação. As companhias que não esperam boas oportunidades de crescimento podem optar por distribuir uma parcela maior dos seus lucros. Nesse caso se enquadram Cielo e Telefônica Brasil. As duas são grandes geradoras de caixa e vêm enfrentando problemas para expandir seus lucros.
Foram excluídas do ranking duas empresas que pagaram proventos extraordinários que não devem se repetir neste ano: Triunfo Participações e Tarpon.
A primeira só foi capaz de remunerar seus acionistas por conta do lucro com a venda da sua participação de 50% do terminal portuário Portonave (SC) por R$ 1,3 bilhão realizada no final de 2017. Mesmo com o negócio, a companhia distribuiu um valor menor do que o mínimo padrão (25%). Isso só foi possível porque a Triunfo alegou incompatibilidade com a sua situação financeira. Vale notar que nos últimos 10 trimestres a empresa teve lucro líquido em apenas dois deles.
Já a gestora Tarpon anunciou a intenção de fechar o seu capital e distribuir mais de 50% do seu valor de mercado a título de dividendos intermediários.
O ranking foi criado a partir do dividend yield: dividendo pago em 2018 dividido pelo preço atual da companhia.
Vejam as campeãs da bolsa:
10º– Indústrias Romi (ROMI3): Máquinas e equipamentos industriais
Dividend yield: 8,7%
9º – Smiles (SMLE3): Programa de fidelidade
Dividend yield: 8,9%
8º – Telefônica Brasil (VIVT3): Telefonia
Dividend yield: 9,1%
7º – Engie Brasil (EGIE3): Geradora de energia elétrica
Dividend yield: 9,8%
6º – Transmissora Aliança de Energia Elétrica – TAESA (TAEE11): Transmissora de energia elétrica
Dividend yield: 11%
5º – Cyrela Commercial Propert (CCPR3): Exploração de imóveis
Dividend yield: 11,8%
4º – Cristal pigmentos do Brasil – (CRPG5): Produtos químicos
Dividend yield: 13,7%
3º – Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP3): Petróleo e gás
Dividend yield: 13,9%
2º – Cielo (CIEL3): Soluções de pagamento eletrônico
Dividend yield: 14%
1º – ISA CTEEP (TRPL4): Transmissora de energia elétrica
Dividend yield: 17,1%
Saudações KB!
Como anda a distribuição de ações em sua carteira? Fez mais alguma alteração depois desse sobe e desce da Bovespa???
Abraço!
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wizs não entrou na lista?
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Não ficou entre as dez mais.
Abraço.
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Legal, parabéns pelo conteúdo. Acerca da cristal pigmentos acredita que há margem para upside ainda?
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Obrigado Fabrício,
Na entrevista que fizemos com o diretor da Relações com Investidores da Cristal, ele fala sobre o mercado de atuação da empresa:
https://kbinvestimentos.com.br/2018/07/03/kb-investimentos-entrevista-cristal-pigmentos-do-brasil/
O setor depende da cotação do dólar e do grande player internacional: a China. Essas são variáveis de previsão para o investidor.
Dito isso, da minha opinião, quando olhamos os números da empresas, vemos que ela tem condição financeira confortável e não parece ser uma ação cara apesar de toda a alta em 2018.
Abraço.
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