Enquanto a lista de maiores lucros da bolsa é monótona – sempre composta de bancos e exportadoras de commodities –, a lista dos maiores prejuízos pode variar bastante a cada três meses.
O KB Investimentos fez um ranking com os 10 maiores prejuízos de empresas listadas na B3 no segundo trimestre de 2019.
10º – B2W Digital (BTOW3): comércio eletrônico, proprietária das marcas Americanas.com e Submarino
Prejuízo: R$ 127, 6 milhões
9º – Tecnisa (TCSA3): construtora de imóveis
Prejuízo: R$ 144, 1 milhões
8º – Via Varejo (VVAR3): comércio varejista, proprietária das marcas Casas Bahia e Pontofrio
Prejuízo: R$ 154 milhões
7º – Biosev (BSEV3): produtora de açúcar, etanol e energia
Prejuízo: R$ 168,8 milhões
6º – Gol (GOLL4): aviação civil
Prejuízo: R$ 194,6 milhões
5º – PDG (PDGR3): construtora de imóveis
Prejuízo: R$ 249 milhões
4º – Vale (VALE3): produtora de minério de ferro, níquel e outros minérios
Prejuízo: R$ 384,2 milhões
3º – Renova (RNEW3): geração de energia elétrica por fontes renováveis
Prejuízo: R$ 426,5 milhões
2º – Carrefour (CRFB3): rede de hipermercados
Prejuízo: R$ 494 milhões
1º – Oi (OIBR3): operadora de telefonia fixa e móvel
Prejuízo: R$ 1,559 bilhão
CRFB teve um não recorrente de R$ 902 milhões referente ao pagamento de imposto. A empresa ainda está recorrendo da decisão judicial e pelo que eu entendi no release não teve efeito caixa por enquanto, apenas contábil.
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É verdade Anon,
Bem observado. Mas outras empresas da lista também tiveram não recorrentes sem efeito caixa, como a Vale que aumentou provisões em mais de R$ 1 bilhão, mas teve boa geração de caixa.
Pra fazer o ranking, eu tinha que escolher um critério e nesse texto usei o lucro líquido.
Se tivesse usado caixa, talvez o ranking fosse bem diferente.
Abraço.
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