No ano em que completou 80 anos, a Irani registrou recordes na receita líquida, lucro líquido e EBITDA ajustado. O resultado de 2021 foi puxado pelo aumento expressivo do preço do papel para embalagens e papelão ondulado.
De acordo com a empresa, a receita líquida foi de cerca de R$ 1,7 milhões, o lucro líquido de R$ 285 milhões e o EBITDA ajustado de R$ 494 milhões – o que significa uma alta de 56%, 208% e 119%, respectivamente.
“O mercado para embalagens está muito aquecido e o nosso produto tem boa aceitação”, disse o CEO da Irani, Sérgio Ribas.
O CEO da companhia ainda destacou o ROIC (Retorno sobre Capital Investido) de 24,5% alcançado no período. “Nosso ROIC é referência no setor de embalagens sustentáveis no Brasil e no exterior˜, comentou Ribas.
Crescimento
A expectativa é que a rentabilidade permaneça neste ano e que a empresa tenha, de acordo com o CEO, um “desempenho excelente” por meio dos investimentos para crescimento orgânico.

Até 2024, estão previstos R$ 814,9 milhões de investimentos líquidos na Plataforma Gaia. Dividida em nove fases, o projeto tem como meta redução de custos, especialmente de energia, e ganhos de eficiência e produtividade nas fábricas atuais. Até o final do ano passado, foram investidos R$ 308,6 milhões deste total.
Dividendos
“Devemos alavancar mais a empresa conforme os projetos do Gaia vão avançando. A nossa meta é de 2,5 vezes o EBITDA”, detalhou o CFO da Irani, Odivan Cargnin.
Sobre dividendos, a companhia deve ter um payout de 50% do lucro líquido. A regra é distribuir 25% trimestralmente e os outros 25% após a Demonstrações Financeiras anuais, desde que a alavancagem, medida pela dívida líquida/EBITDA, esteja com índice igual ou menor a 2,5 vezes.